terça-feira, 29 de abril de 2008

Muito trabalhinho

Não me arrependo nada de não ter feito esta apresentação. O trabalho de Alemão está pronto e o de Itinerários vai no bom caminho (excepto na parte em que ninguém responde aos mails e não sabemos horários de alguns monumentos ou quanto custa alugar um autocarro).
Ah! E agora tenho mesmo a certeza que não fui a única a fazer esta escolha. Amanhã aulas de manhã ( duas com profs estrangeiros: uma Belga a dar Alemão e um Polaco na aula de Inglês) e depois regressar a casa para terminar o itinerário. No fim de contas 5ª feira é feriado e ter um trabalho para fazer já me chega, não quero dois...

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Adeus apresentação de amanhã!

Depois de aventuras e desventuras para apresentar o Museu Gulbenkian e de lá ter ido novamente ontem, desisti de fazer esta apresentação. Se isso é grave? Bem, um bocado, tendo em conta que é parte da avaliação de uma disciplina. Mas o que me fez baixar os braços foi a quantidade de coisas que tenho para tão poucos dias: em princípio tinha de abdicar de uma delas e acabei por desistir daquela que me iria exigir mais neste momento. Em compensação espero conseguir um bom trabalho noutra disciplina, que vale cerca de 40% da nota final (bem mais do que a apresentação no museu). Por isso acho que fiz a escolha acertada e amanhã enquanto alguns dos meus colegas vão fazer as apresentações (sim, alguns porque não fui eu a única a baixar os braços!) eu vou estar a trabalhar também mas noutra disciplina.
Para mim isto é inédito, porque apesar de me enervar e sofrer com a pressão, esta foi a primeira vez que virei mesmo as costas a um trabalho.
É a vida!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Uma criança

Deixo aqui uma foto de uma escultura do Museu Gulbenkian. A inocência de uma criança é sempre algo fascinante e foi magnificamente captada pelo escultor.
Estudar o Museu Gulbenkian é um dos três trabalhos que tenho entre mãos, não posso dizer que nesta altura ache fascinante (neste momento estou a odiar o museu), mas isto é só porque me está a dar imenso trabalho estudar a colecção.
Mas acreditem que vale mesmo a pena visitar. Eu no Domingo de manhã estou lá (pela 3ª vez num mês...)

Bom fim de semana

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Sugestão para o 25 de Abril

Parece que o tempo passa mesmo a correr... amanhã já é dia 25 de Abril, mas pelo menos é feriado e um dia em casa está mesmo a fazer falta tendo em conta a quantidade de coisas que tenho para fazer.

Mas apesar do meu feriado ser passado em casa não posso deixar de sugerir um passeio (ou melhor uma visita) alusiva ao dia: uma visita ao Quartel do Carmo, no âmbito da data e da comemoração dos 97 anos da GNR.

Estou à vontade para fazer esta sugestão porque eu própria já fiz esta visita, porque no ano passado por esta altura abriram pela primeira vez o quartel ao público. Adorei a experiência e por acaso hoje li que vão novamente abrir portas aos visitantes, uma vez que o ano passado tiveram imenso sucesso eu também acho que devem repetir.

Para quem não faz a mínima ideia do que se pode ver, deixo aqui algumas ideias: desde a sala onde esteve Marcelo Caetano à sala onde foi negociada a rendição, passando por diversas salas interessantes e podendo ainda admirar uma vista maravilhosa sobre a baixa; a visita é guiada por um elemento da GNR (eu tive a sorte de apanhar um guarda super simpático e com imenso jeito para cativar a atenção dos visitantes!) e pode assim ver-se um espaço que habitualmente está fechado ao público.

No exterior tive também a oportunidade de ver diversos veículos da GNR, desde viaturas bastante antigas às mais modernas.

Mas devo dizer que uma das coisas que achei mais interessante foram os livros que estavam dentro do quartel e foram completamente esburacados pelas balas quando tentaram forçar Marcelo Caetano a render-se. Isso sim dá uma ideia mais precisa do que se terá passado, para quem (como eu) nasceu mais de 10 depois deste grande acontecimento.

Resta-me dizer que podem visitar o quartel a partir de hoje e até ao dia 4 de Maio. Bom feriado, bons passeios e vão até ao Carmo!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Curia

Ainda por causa do último post, por causa da Curia, decidi deixar aqui uma foto dos jardins das termas. Não tenho muita queda para fotógrafa, mas vou-me safando...
Espero que abra o apetite para uma visita.

sábado, 19 de abril de 2008

Sugestão na região centro

Ora muito bem e hoje temos uma sugestão muito especial. E para esta sugestão vou-me inspirar no meu trabalho de alemão do 1º semestre: Curia, Luso, Bussaco, Lorvão e ainda serra do Caramulo.

1. A Curia – é um local extremamente sossegado e óptimo para descansar. A melhor palavra para caracterizar este local é “verde”. O parque onde se situam dois dos hotéis é bastante agradável, com jardins, um lago artificial e as termas. Não muito longe está o melhor local para testar a melhor gastronomia: a Mealhada e o leitão.


2. Luso – bastante perto da Curia, um outro local bastante famoso pelas termas: o Luso. É bastante agradável também, mas o a fonte da famosa água está agora em obras e não é possível admirar a sua beleza


3. Buçaco – os jardins do Buçaco são muito bonitos e o palace hotel é um edifício com uma arquitectura notável. Não faço ideia se se paga para entrar no parque do Buçaco (estive lá há 15 dias mas já era noite escura e já não havia segurança na entrada). Também no Buçaco é possível visitar o Museu Militar (relacionado com a Batalha do Buçaco e as invasões francesas);
Serra do Caramulo – a serra do Caramulo é famosa sobretudo pela sua água e pelas termas. O ponto mais alto é o Caramulinho (com 1074m) e como lembrança os visitantes podem sempre comprar uma peça de artesanato: o barro preto de Molelos é o mais característico da região e é geralmente apreciado pelos visitantes. Ainda na serra do Caramulo merece destaque a fundação Abel Lacerda, conhecida pela colecção de carros. Este museu tem uma colecção de brinquedos (miniaturas de carros, etc), uma colecção de arte e uma colecção de carros onde se incluem exemplares que pertenceram à PIDE, o carro que transportou a rainha Isabel II, o Papa e o presidente Eisenhower quando estiveram em Portugal, o carro à prova de bala que pertenceu a Salazar e um exemplar modelo T adquirido no inicio do século 20 entre muitos outros, assim como motos e bicicletas

A nível da gastronomia, para além do leitão, é uma região também conhecida pela chanfana, bucho recheado, arroz de cabidela e torresmos. A doçaria é também apelativa: os pastéis de Tentúgal, tigeladas ou filhós entre outras.

Espero que seja uma boa sugestão para uma boa viagem (de preferência com tempo melhor do que o dos últimos dias).

Foi uma sugestão um pouco "em cima do joelho", mas estou sempre à disposição para mais sugestões!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Criar um itinerário temático

De todos os trabalhos que tenho andado a fazer, um é particularmente interessante.
Para a disciplina de itinerários turísticos temos de criar um itinerário temático de 12 dias. Os temas foram-nos atribuídos então tivemos qualquer hipótese de recusar, mas até estou bastante satisfeita com o que me calhou: pousadas a sul do Tejo. Não é fácil, é um trabalho demorado e que exige muitos pormenores: calcular as distâncias a percorrer por dia, fazer orçamentos de autocarro, arranjar restaurantes e actividades para um grupo de turistas com nacionalidade e número à nossa escolha. Na verdade, temos de criar algo que seja possível de executar na realidade e para isso temos de arranjar os preços e tudo ao mais pequeno pormenor.
Não está fácil criar assim um percurso de 12 dias e estando limitados pela distribuição do local de dormida, mas faz-se o melhor que se pode.
Ah! E o instrumento fundamental é o mapa. Há quem passe os dias agarrado a calculadoras, compassos ou livros de direito: o nosso principal instrumento de trabalho é o mapa e acreditem que tal como é difícil escolher uma calculadora cientifica de qualidade, também não é fácil arranjar um mapa de Portugal que seja perfeito...

domingo, 13 de abril de 2008

Trabalhos e saudades

Bem, e se muita gente ficou com inveja por causa dos últimos posts, agora o outro lado da vida de estudante de turismo: na 6ª feira tive de apresentar trabalho de grupo de Artes Decorativas sobre azulejo do século XVII. Preparei a apresentação um bocado à pressa mas até não correu mal. Amanhã tenho de entregar trabalho de grupo de Inglês sobre Guimarães e ainda faltam uns pormenores...

Mas isto não acaba aqui porque quarta-feira vou entregar trabalho de Alemão sobre a rainha D. Maria II (que ainda não comecei) e tenho de acabar de delinear um itinerário temático. Das ist nicht gut! (claro que não é bem é péssimo...) Antevejo mais uma semana complicada, mas baixar os braços está fora de questão...

Entretanto, e fazendo uma pausa nos trab. hoje à tarde passei pelo palácio de Mafra para uma visitinha rápida e para deixar a fita de final de curso para todos assinarem. Dei-me conta que estou cheia de saudades de percorrer aqueles corredores com montes de gente atrás de mim e de lhes contar aquelas histórias de reis e rainhas... Ai, que saudades...

Relatos da Viagem - o último dia



E para terminar em beleza, nada melhor que começar o dia como de costume: atrasados. Pois é umas queridas colegas deixaram-nos (mais de 30 pessoas) plantados no autocarro e saímos só com 1 hora de atraso. Fantástico, numa semana não saímos uma única vez a horas!




O primeiro local que fomos visitar foi mais uma aldeia histórica: Idanha-a-Velha. Confesso que gostei do local e do sossego e de seguida fomos para Monsanto, mais uma aldeia histórica, mais uma surpresa. Sempre ouvi falar da "aldeia mais portuguesa de Portugal" mas nunca tinha tido oportunidade de visitar.



Gostei muito mesmo da aldeia, fizemos a visita por algumas das ruas (claro que fomos até ao local onde está o galo (prémio precisamente por ser a aldeia + portuguesa) e depois de almoço os mais corajosos subiram ao castelo. Não me incluo neste lote, estava um bocado cansada e uma subida daquelas a seguir ao almoço e com um bocado de calor não me convenceu. (Desculpa Miguel porque não vi a tua apresentação do castelo).



Achei imensa piada às senhoras que na rua nos tentam impingir um adufe ou uma marafona (bonecas típicas da aldeia), sobretudo quando uma delas teve quase 10 minutos a fazer uma demonstração com adufe a um dos nossos colegas turcos que depois decidiu não levar o adufe. Foi uma cena que merecia ser gravada!!!



Depois seguimos rumo ao último local de visita: os jardins do Paço Episcopal de Castelo Branco. Pelo caminho 90% do pessoal foi a dormir e quando chegamos a Castelo Branco estavam com umas carinhas de zombies... Interessante foi o facto dos jardins já terem fechado, ou seja graças às dorminhocas da manhã o nosso colega que ia apresentar o jardim teve de o fazer do outro lado da estrada.


E passado este percalço e a apresentação rumamos então à escola. Mas pelo meio lá paramos numa área de serviço onde tivemos um dos momentos altos da viagem: o motorista sabia que tinha de ser praxado (ainda é novo nestas andanças) e então nada melhor do que fazer uma roda por os turcos a cantar e por o sr. Mário (o motorista) a dançar. Primeiro ele desatou a fugir mas depois lá acabou por dançar e nós por rirmos um bom bocado. Depois lá lhe demos a gratificação, um dinheiro que decidimos juntar e entregar-lhe como agradecimento por nos ter aturado 7 dias. Ele foi porreiro e sem dúvida merece o nosso 'obrigado!'.


E depois de pararmos em Lisboa para deixar alguns colegas, lá chegamos ao Estoril já depois das 21h. Mas como já disse o balanço é mais que positivo e a viagem fez com que a relação do pessoal da turma melhorasse ainda mais!

sábado, 12 de abril de 2008

Relatos da Viagem - 6º dia

A viagem começava a aproximar-se do final. E este era também o dia das minhas últimas apresentações: uma ao micro e uma in loco. Saímos de Viseu um direcção a Trancoso e onde fiz a visita da parte muralhada.
Quando lá fui aquilo estava deserto, mas desta vez havia tanta gente, que era impossível imaginar ver o mesmo local coberto de gente. O motivo era a feira semanal de 6ª feira. Lá fiz a visita que acho que correu bem e depois ainda tive tempo de comprar umas sardinhas doces (que não tinha provado da última vez). Por acaso eram bastante boas, mas só as provei em casa (naquele dia coloquei-as no frigorifico do autocarro para trazer para casa).

Depois fomos para a Guarda e mais tarde para Belmonte. Não conhecia Belmonte e muito sinceramente gostei, mas voltamos aqui a sofrer muito com o calor. E depois da visita lá fomos nós para a Serra da Estrela. Infelizmente a quantidade de neve era mais do que reduzida, ou seja, não havia quase nada. Mas ainda deu para brincar um bocadinho e depois descer até à Covilhã onde passamos a última noite. Também aqui fizemos o jantar todos juntos (como é costume na última noite).

Começamos a ter sentimentos contraditórios: íamos regressar a casa no dia seguinte e se, por um lado, já tínhamos saudades e estávamos cansados, por outro lado sabíamos que íamos voltar ao stress das aulas e trabalhos e, pior que tudo, que estava a terminar aquela que foi a nossa última viagem juntos :-(

Relatos da Viagem - V. Real, Lamego e Viseu


Quando vimos o programa deste dia achamos que seria o mais soft, e de facto foi um pouco mais calmo do que os outros. Logo pela manhã (era suposto ser às 8h, mas a prof. adormeceu e só saímos cerca de 1/2 hora depois) fomos fazer a visita a pé por Vila Real e depois seguimos para a Casa de Mateus. Apenas visitamos os jardins e como estava um belo dia novamente, tivemos oportunidade de fazer umas belas fotos (metade da turma ficou a dormir no autocarro e não teve esse privilégio).


Depois fomos para Lamego e visitamos o Museu e a Sé ainda antes de almoço. Durante a visita ao Museu encontramos estudantes do ISLA que também andavam em viagem. Fomos encontrar futuros colegas de profissão que estudam aqui em Lisboa num sítio tão distante como Lamego!
E depois de um tempo para almoço, nada melhor para fazer a digestão do que subir o Santuário da Senhora dos Remédios! Pois é, e ninguém teve alternativa porque o autocarro não estava ali perto, portanto tivemos mesmo de subir e o calor dificultou um bocado as coisas. Lá em cima nem sequer entrei na igreja, aproveitei um degrau para me sentar e descansar à sombra e ainda tive a oportunidade de travar conhecimento com dois polícias. E tive também oportunidade (com mais 2 ou 3 colegas) de ensinar uma ou duas coisinhas sobre o nosso curso aos simpáticos agentes da autoridade e fazer um brilharete quando nos fizeram uma ou outra pergunta. Ah pois é! Podemos ser cá de baixo de Lisboa mas já estamos fartos de estudar Lamego!

Seguimos viagem para Viseu onde fizemos a visita ao Museu Grão Vasco, à Sé e ainda alguns percursos a pé pela cidade. Foi também lá que ficamos a dormir. Quanto ao jantar encontrei um rest. italiano perto do hotel onde fui com alguns colegas: a comida era óptima e ainda por cima foi barato. Digam lá que não sou amiguinha da malta???

Relatos da Viagem - Braga e Guimarães

Com a chegada do 4º dia chegavam também as minhas primeiras apresentações. Mas antes disso visitamos a cidade de Braga, incluindo obviamente a sé e quase morremos assados!
A verdade que esperávamos algum frio e a professora tinha feito imensos avisos para levarmos roupa quente. Claro que quando fizemos a mala todos pensamos pôr também algumas peças mais frescas, mas não deu para abusar porque as malas já não fechavam (roupa quente para 6 dias mal cabe numa mala, quanto mais com roupa alternativa junta). Mas o tempo fintou-nos (e ainda bem) e em alguns dos dias sofremos um bocadito com o calor.
Depois de comermos qualquer coisa seguimos para Guimarães. Durante a viagem fiz a minha apresentação ao microfone sobre a Citânia de Briteiros e depois quando chegamos a Guimarães fui a primeira a fazer apresentações. Em Alemão apresentei a estátua de D. Afonso Henriques, Capela de São Miguel e o Castelo. Correu-me bastante bem e superou as minhas expectativas, mas não faço ideia da nota que a prof. deu. A maioria dos meus colegas não percebeu nada, coitados! Mas pelo menos uma das alunas de ERASMUS que é da Letónia ficou radiante por ter percebido tudo!
Visitamos o centro histórico (Património da Humanidade, não se esqueçam!), seguimos para Amarante onde fizemos uma breve visita a pé porque já era de noite e seguimos para Vila Real. Pelo menos aqui não houve problema com o jantar, porque já estava marcado no restaurante ao lado do hotel.
E aqui começamos a perceber como o tempo passava rápido: já estávamos a meio da nossa viagem!

Relatos da Viagem - o resto do 3º dia

Em Barcelos tivemos pouquissimo tempo para comer, mas ainda tive tempo para umas compras. O truque foi trazer algo do pequeno-almoço e aproveitar o tempo de espera no Porto para abastecer a mala. Depois da visita seguimos para Viana do Castelo: para além do Santuário de Santa Luzia (com a vista fantástica da foto), fizemos uma visita rápida pela cidade. Depois seguiu-se Valença e por fim Ponte de Lima. Aqui já era noite escura e ainda tinhamos de ir para o hotel em Braga. Resultado: chegamos ao hotel já depois das 22h, tivemos de deixar as malas no quarto rapidamente para ainda apanharmos restaurantes abertos. Por sorte logo ao lado do hotel havia um bem simpático e lá deu para comer umas costeletas com batata frita que souberam mesmo bem ao fim deste dia atribulado.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Relatos da Viagem - Aveiro e Porto

Como de costume a pontualidade não foi o forte da viagem. O plano era sair às 8 horas para ir até à Costa Nova e depois voltar a Aveiro para uma visita a pé, mas como já saímos do hotel com 1/2 hora de atraso decidimos inverter as coisas. Fizemos a visita da cidade e fomos até à Costa Nova. Aqui teve imensa piada ver a reacção das pessoas que nunca lá tinham estado e ficaram muito surpreendidas com as casas e as riscas coloridas.

Seguimos depois em direcção às caves em V. N. de Gaia e para além da visita tivemos ainda acesso a um miradouro com uma óptima vista para a cidade do Porto. O tempo estava magnífico, como se pode atestar pelas fotos.


Almoçamos já no Porto e depois fomos visitar a Fundação Serralves e perdoem-me os apreciadores de arte, mas o que mais me cativou foram os jardins. Simplesmente adorei o espaço: é como os jardins da Gulbenkian, não se espera encontrar algo do género no meio do caos citadino.



A tarde começava a ser pequena para tudo o que tinhamos no programa e para além de uma panorâmica de autocarro, apenas visitamos a Igreja de São Francisco, o Palácio da Bolsa e quase ao por do sol a Ribeira.


Tanto a igreja como o palácio deixaram-me boquiaberta: nunca esperaria encontrar algo de semelhante beleza por trás de fachadas que não são muito apelativas. Para quem nunca visitou só posso dizer que a igreja é um autêntico museu de talha dourada e que quando entramos nem sabemos muito bem a que dar mais atenção. Claro que em ambos os locais é proibido fotografar, portanto...

Na manhã do 3º dia cumprimos o resto do programa da tarde anterior: alguns percursos pela cidade, Estação de São Bento e Sé.

Tivemos oportunidade de ver alguns locais emblemáticos como a Praça dos Aliados, o Bairro da Sé, Igreja dos Congregados, Torre dos Clérigos (mas só de longe) e conhecer alguns recantos bem interessantes da cidade. Adorei a estação de São Bento.

Apressadamente seguimos para Barcelos.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Relatos da viagem - Coimbra

A partida para a tão esperada viagem estava marcada para as 8h de Domingo (30 de Março). A professora atrasou-se um pouco e o Rui (que por acaso vive no alojamento da escola!!) adormeceu e só saímos às 8.30h. Era muito mau começar-mos atrasados, mas não ficamos surpreendidos porque já é hábito.

Depois paramos em Lisboa para levar alguns colegas que estavam lá à espera e depois de uma paragem numa área de serviço chegamos finalmente a Conímbriga já depois das 11.30h. Não posso dizer que o local me tenha surpreendido porque já conhecia, mas fiquei satisfeita por ver que têm conseguido mantê-lo. Depois seguimos para Coimbra. Primeiro fomos a Santa-Clara-a-Nova (para quem não sabe na mesma margem do Mondego onde se pode visitar o portugal dos pequenitos). Assim que saímos do autocarro fomos confrontados com a realidade de alguns jovens que correram para a porta do autocarro para pedir dinheiro. Um deles estava de joelhos e assim que percebeu que não iamos dar nada levantou-se, correu para um carro que estava perto e trouxe um molho de borda d'água para nos impingir. Para completar o ramalhete estavam duas mulheres com crianças ao colo mesmo à entrada da igreja.
A cena por si só é deplorável pois depressa se percebe que estão todos juntos, ou seja organizados tipo em rede e nós apenas pensamos 'Vir aqui com turistas estrangeiros e com este comité de boas vindas é do best'. Enfim é o nosso país! A igreja é extremamente bonita (infelizmente não se podia fotografar) e a vista que se tem do exterior para a outra margem é fabulosa.

Ainda em relação ao convento e igreja, devo ainda salientar que é nesta igreja que se encontra o túmulo da Rainha Santa Isabel, normalmente conhecida pelo milagre das rosas.

Depois seguimos para a outra margem e visitamos a Universidade. Todos adoramos, mas ficamos um bocado indignados: somos estudantes de turismo e de futuro somos nós que promovemos locais como a universidade mais emblemática do país, mas para a conhecermos e fazermos as nossas avaliações lá dentro tivemos de pagar mais de 4€ por pessoa. Um bocado vergonhoso, digo eu... Mas pronto quanto a isso nada a fazer e por acaso até é um local que merece ser visitado: a capela e a biblioteca joanina são magníficas, mas também é proibido fotografar, por isso deixo a imagem mais vulgar do local.

Depois descemos a cidade a pé e vimos as sés (nova e velha), mas só as fachadas porque ambas estavam fechadas. Fomos ainda até à Igreja de Santa Cruz.

Para quem nunca visitou é daqueles locais bastante interessantes: tem um órgão muito bonito, a sacristia e o claustro são muito bonitos e como principal atractivo posso dizer que é nesta igreja que estão sepultados os dois primeiros reis de Portugal.

Continuamos a pé, na certeza porém que muito da cidade ficou para ver. Depois ainda fomos ao Buçaco e ao Luso e terminamos em Aveiro, onde passamos a noite.

A viagem ao norte

Voltar às aulas implica voltar ao ritmo alucinante dos trabalhos. Por isso mesmo ainda não tive tempo suficiente para fazer aqui o digno relato da viagem.
Em 1º lugar o "programa das festas":
Dia 1
Saída do Estoril, Conímbriga, Coimbra, Buçaco, Luso, Aveiro

Dia 2
Aveiro, Costa Nova, Porto

Dia 3
Porto, Barcelos, Viana do Castelo, Valença, Ponte de Lima, Braga

Dia 4
Braga, Guimarães, Amarante, Vila Real

Dia 5
Vila Real, Lamego, Viseu

Dia 6
Trancoso, Guarda, Belmonte, Serra da Estrela, Covilhã

Dia 7
Idanha-a-Velha, Monsanto, Castelo Branco, regresso ao Estoril

Parece apelativo ou não??

domingo, 6 de abril de 2008

De regresso à vida normal

Pois é, estou de regresso à vida normal depois de 7 dias de viagem. O balanço da viagem foi extremamente positivo. Eu adorei e sei que os meus colegas também, ontem quando regressamos (já depois das 21h) vinhamos contentes por voltar a casa, estávamos cansados, mas também tristes por ter acabado e por ter sido a nossa última viagem juntos.
Já em casa, soube muito bem a comidinha da mamã e distribuir algumas lembranças que foram devidamente apreciadas.
Em relação ao relato da viagem, vou obviamente fazê-lo e mostrar algumas fotos, mas não sei se tenho coragem para escrever tudo hoje.
Pessoal, a viagem foi fantástica!